quinta-feira, 30 de julho de 2009

Voce tabem se foi
Nunca mais sera oque era antes

Eu sei que nao sou mais
Aquele cheio de ternura

bato bem de frente so pra saber
se e assim,


nao sei, sei la, primeiro me conta oque aconteceu

quinta-feira, 9 de julho de 2009

AZEDUME

bata em mim porque eu mereço. pra começar, um soco no peito. bem aqui no meio. joelhadas no estômago também são aconchegantes e consolam. tapas no rosto são quentes, principalmente em público. quero sentir na boca a poeira crocante do chao da rua enquanto estiver me arrastando e rolando em direção aos chutes. pessoas enormes, uma multidão de gigantes estará me chutando, e eu perfeitamente vingado, reconfortado, me sentindo vivo. existe insulto mais completo do que, com o impacto de um tapa ou soco, ir parar numa poça de lama, e com muita gente observando? Um gancho de direita no queixo. Croc croc (meu queixo estalando). Vou correr muito, vou vir de lá de baixo. e quando estiver passando por você, por gentileza deixe o pé na minha frente para que eu caia. Vê aquele valão? por favor me joga lá dentro. Eu quero que você me empurre. Preciso bater com a cabeça no fundo do valão, para desmaiar e ficar boando. dez pedras me acertam as costas de uma vez só, e enquanto corro, peço mais vinte.

unf